O
Presídio Regional de Catolé do Rocha, localizado no Alto
Sertão do Estado da Paraiba, conta com uma oficina permanente de artesanato que funciona
dentro da marcenaria da unidade, onde os internos produzem utensílios de
cozinha, porta retratos, miniaturas de casas e carrinhos, barcos de palito de
picolé e brinquedos. Parte do matéria produzido está exposta na Feira de Brinquedos Populares, que acontece até a
próxima sexta-feira (11) no Shopping Manaíra, em João Pessoa, celebrando a
Semana da Criança.
Atualmente, a unidade
prisional conta com 142 detentos e proporciona diferentes atividades de
ressocialização, oferecidas pela Secretaria de Administração Penitenciária
(Seap), além de uma biblioteca com mais de 1500 livros.
O Secretário de
Administração Penitenciária, Wallber Virgolino, falou entusiasmado dos
projetos. “No presídio de Catolé do Rocha podemos visualizar ações positivas de um trabalho verdadeiro e feito
com muita determinação pelo Governo do Estado, faço questão de sempre ressaltar
o esforço dos diretores e agentes penitenciários com as atividades de
ressocialização que estamos desenvolvendo, uma vez que esta sensibilidade é um
elemento fundamental para a conquista dos resultados que já estamos
colhendo”.
A
Gerente de Ressocialização, Ziza Maia, que acompanha as ações em todas as
unidades prisionais do estado, pontuou. “Esta unidade virou referência de
ressocialização por meio não só dos objetos produzidos na marcenaria, que já
são destaque por onde passam pela qualidade dos produtos, mas também pela
geração de renda e reinserção ao convívio social, a exemplo de um egresso do
sistema penitenciário que trabalha de garçom em um dos melhores restaurantes da
cidade e que já montou sua própria marcenaria, comprovando o resultado de um
trabalho feito com muito esmero”.
O alminoafonsense e advogado Hermeson
Amaral (foto), que é Diretor do Presidio Regional de Catolé do Rocha, falou sobre o
inicio do processo. “Esta oficina de objetos em madeira teve inicio com a
doação de máquinas e ferramentas, feita por uma comerciante local. Esta ação
foi de grande valia porque além de trazer benefícios para os apenados,
demonstra que a unidade desenvolve um trabalho importante de cidadania, além de
que gera renda para as famílias dos mesmos. Nós desenvolvemos um revezamento de
mão de obra na marcenaria, para que o aprendizado seja disseminado entre eles”.
Assessoria