terça-feira, 23 de setembro de 2025

Açougue público de Almino Afonso-RN será interditado para reforma seis meses após denúncia do vereador Kinkim de Taminho

Vereador Kinkim de Taminho
Açougue Público de Almino Afonso-RN

Seis meses após a denúncia feita pelo vereador Kinkim de Taminho, em sessão ordinária realizada no dia 28 de março de 2025, a Prefeitura de Almino Afonso-RN finalmente anunciou, nesta terça-feira (23 de setembro de 2025), a interdição do açougue público para início das obras de reforma.

Parte interna do Açougue

Porta de entrada do Açougue

A decisão chega de forma tardia diante das graves irregularidades apontadas pelo vereador. Na ocasião, Kinkim denunciou não apenas a sujeira generalizada do local, mas também o risco à saúde pública causado pela proliferação de moscas sobre as carnes expostas. O mais alarmante, segundo ele, foi o relato de que estariam utilizando inseticidas, como o “Baygon”, aplicados diretamente sobre os produtos vendidos à população, numa tentativa desesperada e totalmente inadequada de combater os insetos.

A demora de seis meses para que a gestão municipal tomasse providências escancara a falta de compromisso da prefeita com a saúde e segurança alimentar da população. Durante todo esse período, os consumidores continuaram expostos a riscos gravíssimos, consumindo carnes que poderiam estar contaminadas não só por bactérias, mas também por resíduos químicos impróprios para o consumo humano.

Enquanto isso, ao invés de agir com a urgência que o caso exigia, a Prefeitura permaneceu inerte, apenas agora anunciando uma interdição que já deveria ter ocorrido imediatamente após a denúncia.

Esse episódio reforça a importância da fiscalização do Legislativo municipal, mostrando que, se não fosse pela atuação firme do vereador Kinkim, a situação poderia ter se prolongado por ainda mais tempo, em total descaso com a saúde pública.

A população de Almino Afonso-RN espera agora que a reforma seja conduzida com seriedade, dentro de prazos razoáveis, e que o novo espaço ofereça condições dignas, limpas e seguras para comerciantes e consumidores. O mínimo que se exige é respeito à vida e à saúde da comunidade.