Os especialistas do Painel de Segurança de Barragens, contratados pelo Governo do Estado, estiveram nesta quarta-feira (29) em Lucrécia para vistoriar as obras do reservatório. Os renomados Gilberto Canali, Roneí Carvalho e Manoel de Freitas visitaram todas as frentes do serviço de recuperação, que envolve as duas paredes e deve ser concluído até novembro deste ano.
“Nosso objetivo maior na visita in loco é verificar como as diretrizes estão sendo seguidas, tanto em relação à segurança do empreendimento quanto da obra e da população de Lucrécia”, destacou Canali. A agenda começou com uma reunião no escritório da supervisora da obra, QS Oiticica. De lá, equipes da empresa, do executor Consórcio EIT/Encalso, Projeto Governo Cidadão, Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e Instituto de Gestão das Águas do RN (RN) seguiram para o canteiro.
Os especialistas examinaram minuciosamente o progresso das obras, que acontecem ao mesmo tempo nos dois barramentos, o principal e o auxiliar. “O monitoramento do nível de armazenamento da barragem durante as obras é uma das preocupações do Painel. Ficamos satisfeitos de ver que está sendo feito conforme preconiza as normas”, disse Roneí Carvalho.
As equipes percorreram os dois barramentos e, por último, foram até o vertedouro, local onde ocorreu a detonação para abertura do canal, necessária para garantir a segurança do reservatório durante as obras. Finalizadas as visitas in loco, os especialistas se reuniram novamente com as equipes para fazer um balanço do que viram e também pontuar com cada área - social, comunicação e ambiental - o progresso da implantação do Plano de Ação de Emergência (PAE).
Saiba mais
A barragem de Lucrécia tem quase 90 anos e é de responsabilidade do Governo do Estado. Para se adequar à Política Nacional de Segurança de Barragens e atender as recomendações dos consultores do Painel de Segurança contratados pelo Governo, a gestão está tomando uma série de medidas preventivas, entre elas a execução de um Plano de Ação de Emergência (PAE). Após visita dos especialistas em 2019, foi detectado um indicativo de instabilidade nos dois barramentos e recomendada a realização de obras complementares, que começaram em maio e devem ser concluídas em seis meses.Atualmente o reservatório opera em torno de 30% de sua capacidade, percentual necessário para garantir a segurança do manancial e da população. O Igarn está monitorando a barragem e fez a instalação de piezômetros, equipamentos capazes de medir e avaliar a infiltração da água nos dois barramentos. Também está sendo monitorado o volume de água armazenado, as precipitações pluviométricas e comportamento da estrutura dos maciços.
Sobre o PAE
Desde o ano passado que o Governo do Estado atua de maneira integrada para implantar o PAE em Lucrécia. Além de reuniões e rodas de conversas para informar à população sobre a situação da barragem e importância do PAE, foram realizadas diversas ações educativas de conscientização e de comunicação social, como seminários de orientação, cadastramento de mais de 300 famílias que moram no entorno da barragem, campanhas de comunicação e criação e divulgação de canais para responder questionamentos. Placas de sinalização, que indicam rotas seguras, estão instaladas na zona urbana e rural.
“Nosso objetivo maior na visita in loco é verificar como as diretrizes estão sendo seguidas, tanto em relação à segurança do empreendimento quanto da obra e da população de Lucrécia”, destacou Canali. A agenda começou com uma reunião no escritório da supervisora da obra, QS Oiticica. De lá, equipes da empresa, do executor Consórcio EIT/Encalso, Projeto Governo Cidadão, Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e Instituto de Gestão das Águas do RN (RN) seguiram para o canteiro.
Os especialistas examinaram minuciosamente o progresso das obras, que acontecem ao mesmo tempo nos dois barramentos, o principal e o auxiliar. “O monitoramento do nível de armazenamento da barragem durante as obras é uma das preocupações do Painel. Ficamos satisfeitos de ver que está sendo feito conforme preconiza as normas”, disse Roneí Carvalho.
As equipes percorreram os dois barramentos e, por último, foram até o vertedouro, local onde ocorreu a detonação para abertura do canal, necessária para garantir a segurança do reservatório durante as obras. Finalizadas as visitas in loco, os especialistas se reuniram novamente com as equipes para fazer um balanço do que viram e também pontuar com cada área - social, comunicação e ambiental - o progresso da implantação do Plano de Ação de Emergência (PAE).
Saiba mais
A barragem de Lucrécia tem quase 90 anos e é de responsabilidade do Governo do Estado. Para se adequar à Política Nacional de Segurança de Barragens e atender as recomendações dos consultores do Painel de Segurança contratados pelo Governo, a gestão está tomando uma série de medidas preventivas, entre elas a execução de um Plano de Ação de Emergência (PAE). Após visita dos especialistas em 2019, foi detectado um indicativo de instabilidade nos dois barramentos e recomendada a realização de obras complementares, que começaram em maio e devem ser concluídas em seis meses.Atualmente o reservatório opera em torno de 30% de sua capacidade, percentual necessário para garantir a segurança do manancial e da população. O Igarn está monitorando a barragem e fez a instalação de piezômetros, equipamentos capazes de medir e avaliar a infiltração da água nos dois barramentos. Também está sendo monitorado o volume de água armazenado, as precipitações pluviométricas e comportamento da estrutura dos maciços.
Sobre o PAE
Desde o ano passado que o Governo do Estado atua de maneira integrada para implantar o PAE em Lucrécia. Além de reuniões e rodas de conversas para informar à população sobre a situação da barragem e importância do PAE, foram realizadas diversas ações educativas de conscientização e de comunicação social, como seminários de orientação, cadastramento de mais de 300 famílias que moram no entorno da barragem, campanhas de comunicação e criação e divulgação de canais para responder questionamentos. Placas de sinalização, que indicam rotas seguras, estão instaladas na zona urbana e rural.