quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Vereador de Almino Afonso/RN diz em Nota de Repúdio que é inaceitável que a saúde pública continue sendo instrumento de interesses políticos

Meus amigos, é inaceitável que a saúde pública continue sendo instrumento de interesses políticos, muitas vezes inconfessáveis, em detrimento da população, principalmente daquelas pessoas que dependem dos serviços públicos.

Veja o absurdo que está acontecendo em Almino Afonso. Pessoas, instruídas ou não pelo grupo político que ocupa o poder, estão tentando usar uma intervenção cirúrgica, a que a jovem engenheira Amanda Santos se submeteu no Hospital Abel Belarmino, para nos atingir gratuitamente.
Explico: essas pessoas de comportamento duvidoso, que sempre desceram ao subsolo da bajulação, como forma de tirar algum proveito pessoal, espalham na cidade que não tivemos atenção com Amanda, que é filha do amigo-irmão Caninga, pelo fato de a jovem ter sido atendida no hospital administrado pelo município.
Essas pessoas, desqualificadas, sequer respeitam o momento delicado enfrentado por Amanda, que precisa de repouso e paz para se recuperar no pós-cirúrgico.
Ora, veja, a gestão da saúde pública municipal não prestou nenhum favor a Amanda. A cirurgia de vesícula, a que ela se submeteu, é paga pelo Sistema Único de Saúde, o SUS, que, por sua vez, é bancado pelo dinheiro do povo brasileiro, ou seja, pelo dinheiro de Amanda, o meu e o seu dinheiro que chega aos cofres públicos por meio dos altos impostos que pagamos.
Essas pessoas maldosas, bajuladoras e quase sempre desocupadas, deveriam entender – e respeitar – que o SUS foi instituído pela Constituição Federal de 1988 para atender ao mandamento constitucional que classifica a saúde como um direito de todos e dever do Estado. A partir da criação do SUS, toda a população passou a ter direito à saúde universal gratuita, financiada com recursos da sociedade que entram diariamente nos cofres da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
Outro princípio constitucional, que essas pessoas maldosas, bajuladoras e quase sempre desocupadas, deveriam saber - e respeitar – é que o SUS é norteado por cinco pontos básicos: universalidade (artigo 196), integralidade (artigo 198 – II), equidade (artigo 196 – “acesso universal e igualitário”), descentralização (artigo 198 – I) e participação social (artigo 198 – III).
Portanto, Amanda Santos, ao exercer o seu direito, não permitiu qualquer interferência política, até porque saúde não tem cor ou conotação político-partidária. Saúde, repito, é direito de todos e dever do Estado.
Ademais, o Hospital de Almino Afonso, bancado pelo dinheiro público, muito dinheiro que se diga, mantém as suas portas abertas para atendimento, inclusive com cirurgias, às pessoas de outros municípios e até de outras regiões. Portanto, atender a Amanda e/ou qualquer outro cidadão almino-afonsense não é favor, mas, sim, obrigação.
Quero dizer que o nosso repúdio está acima do mandato público que exercemos na Câmara Municipal. É o repúdio do cidadão Júnior de Mourão (foto), indignado com o comportamento rasteiro, vil e desprezível, de pessoas igualmente rasteiras, vis e desprezíveis. E que não vamos aceitar a mentira gratuita, por entender que a VERDADE deve prevalecer sempre, inclusive, se necessário, de coisas que ainda não são do conhecimento da população e das autoridades que zelam pelo bem público.
No mais, vai daqui a nossa solidariedade à engenheira Amanda Santos e ao amigo-irmão Caninga.

Júnior de Mourão – Vereador de Almino Afonso/RN