Dias atrás, uma certa primeira-dama visitou o prédio da câmara de vereadores da cidade onde o esposo é gestor. Para surpresa geral, a mesma utilizou-se da palavra para descer a lenha na forma como política supostamente é conduzida no município, para fazer um verdadeiro desabafo, sobre algumas questões que entendeu como errôneas. Tamanho foi o susto de alguns, ao ouvir o áudio. O "pronunciamento", pleno em autoritarismo da senhora em tela, reclamando que vereadores deveriam dar expediente e que trabalhassem mais, assinassem ponto e tudo o mais.
No questionamento sobre a postura da política local, afirmou com todas as letras, que a política de sua cidade mudou e que "quem não entendeu, comece a entender, por que mudou", reafirmou.
Fico aqui imaginando, com que direito, uma primeira-dama vai ao poder legislativo e afronta os parlamentares daquela casa. Onde estão os vereadores que não pronunciam-se, contrários a postura adotada por essa senhora. O prefeito é seu esposo, não a citada.
Vergonha na verdade, foi o silêncio que se fez por parte dos parlamentares, que em nenhum instante, não que se saiba, revidaram tamanha afronta.
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