domingo, 19 de março de 2017

Dono da Gol delata propina a Cunha por lobby na Caixa

Pagamento teria sido feito em troca de liberação de recursos do FI-FGTS; Henrique Eduardo Alves também foi citado

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Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves

O empresário Henrique Constantino, da Gol Linhas Aéreas, confirmou a procuradores da Lava Jato ter pago propina ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) e ao corretor Lúcio Funaro, ambos presos, em troca de apoio para conseguir recursos do fundo do FIFGTS – fundo de investimentos administrado pela Caixa. Segundo Constantino, o ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB) teria participado da reunião em que os pagamentos foram definidos. As informações foram dadas na negociação de acordo de colaboração com os investigadores. O empresário procurou as autoridades após aparecer nas operações Sépsis e Cui Bonno? e ser citado no pedido de prisão de Eduardo Cunha. A Gol fechou acordo de leniência e terá de pagar R$ 5,5 milhões para reparação pública, R$ 5,5 milhões como multa e mais R$ 1 milhão pela condenação. Constantino busca acordo como pessoa física. 

Cunha e Alves negam

A defesa de Eduardo Cunha disse que “ilações e afirmações desprovidas de prova concreta” não deveriam servir para embasar investigação ou delação. Advogado de Henrique Alves afirmou desconhecer colaboração.

O Estado de S. Paulo