O dia da criança,
Tem o gosto de liberdade,
Tem o sabor de felicidades,
Hoje é dia também da alegria,
Não é como a gente almeja,
Nem como certas crianças queriam...
Hoje é dia dos palpites,
Hoje é dia dos limites,
Do estresse e correria.
Se o dia é das crianças,
Solte elas, deixe-as livres,
Numa loja de brinquedos.
Lembro quando criança,
Com carros de latas,
Cavalo de pau, roladeiras.
A gente brincava com bilas,
Cobra cega e de bicheiras.
As meninas com bonecas,
Que imitava costureiras.
Hoje está tudo mudado,
Por causa da tecnologia,
Podaram a criatividade
E as suas fantasias.
Hoje também é o dia,
Das crianças de ruas,
Órfãos e hospitalizadas,
E daquelas refugiadas...
Friso, em nossa Pátria a(r)mada.
Passado tantos anos,
Sinto que a esperança não morreu,
Estou voltando a ser criança,
Porém, besta, bobo e boboca,
Pelos filhos dos filhos meus.
Dedico a todas as crianças,
Em especial aos meus netos.
Lair Zomar (foto)