Nunca
foi tão importante no País uma cruzada pela moralidade. As denúncias
que se sucedem, os escândalos que se multiplicam, os casos ilícitos que
ocorrem em diversos níveis da administração pública exibem, de forma
veemente, a profunda crise moral por que passa o País.
O
povo se afasta cada vez mais dos políticos, como se estes fossem
símbolos de todos os males. As instituições normativas, que fundamentam o
sistema democrático, caem em descrédito. Os governantes, eleitos pela
expressão do voto, também engrossam a caldeira da descrença e, frágeis,
acabam comprometendo seus programas de gestão.
Para
complicar, ainda estamos no meio de uma recessão que tem jogado
milhares de trabalhadores na rua, ampliando os bolsões de insatisfação e
amargura.
Não
é de estranhar que parcelas imensas do eleitorado, em protesto contra o
que vêem e sentem, procurem manifestar sua posição com o voto nulo, a
abstenção ou o voto em branco. Convenhamos, nenhuma democracia floresce
dessa maneira.
A
atitude de inércia e apatia dos homens que têm responsabilidade pública
os condenará ao castigo da história. É possível fazer-se algo, de
imediato, que possa acender uma pequena chama de esperança.
O
Brasil dos grandes valores, das grandes ideias, da fé e da crença, da
esperança e do futuro necessita, urgentemente da ação solidária, tanto
das autoridades quanto do cidadão comum, para instaurar uma nova ordem
na ética e na moral.
Jovem estudante.