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Secretaria de Segurança Pública apressa reforma no Centro de Progressão
Penitenciária (CPP), no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), um
dos prováveis destinos dos réus no processo do mensalão. No local,
destinado ao cumprimento de penas em regime semiaberto, estão sendo
preparadas salas para receber políticos e detentos com alto poder
econômico. "Não é uma regalia. É uma questão de segurança. Quem tem
notoriedade fica vulnerável e precisa ser separado da massa, sob pena de
ser vítima de extorsão, por exemplo”, ressalta o subsecretário do
Sistema Penitenciário do DF, Cláudio de Moura Magalhães. Atualmente, 11
dos 25 condenados na Ação Penal 470 poderiam apenas dormir na prisão,
como Pedro Henry (PP-MT) José Genoino (PT-SP) e Valdemar Costa Neto
(PR-SP). Outro nome ilustre que deverá ser transferido para o centro é o
empresário Wagner Canhedo, condenado por sonegação fiscal e preso no
último sábado em Brasília.