domingo, 9 de junho de 2013

Políticos empregam parentes até em partidos

 
Se fosse possível resumir em uma denominação as siglas partidárias brasileiras, um bom nome seria Partido da Família S/A. Nos 30 registrados no Tribunal Superior Eleitoral, há pelo menos 150 parentes de políticos em cargos de direção, revela Chico de Gois. São cônjuges, irmãos, tios e primos muitas vezes remunerados para fazer negociações políticas e financeiras. Os ganhos incluem de salário a consultorias que o dirigente dá ao partido que comanda — tudo legalmente pago com o dinheiro público do fundo partidário. No PTC, cinco dos 14 membros da Executiva tem o sobrenome Tourinho.