Os resultados do projeto-piloto criado pelos Ministérios da Saúde e da
Educação para validar diplomas de médicos formados no exterior
confirmaram os temores das associações médicas brasileiras.
Dos 628 profissionais que se inscreveram para os exames de proficiência e
habilitação, 626 foram reprovados e apenas 2 conseguiram autorização
para clinicar.
A maioria dos candidatos se formou em faculdades bolivianas.
As escolas bolivianas de medicina são particulares e os
brasileiros que as procuram são estudantes que não conseguiram ser aprovados nos
disputados vestibulares das universidades federais do Brasil.
As entidades médicas do Brasil já perceberam a manobra e afirmam que não faz
sentido reduzir o rigor dos exames de proficiência e habilitação.