domingo, 24 de fevereiro de 2013

Crack e cocaína afastam do trabalho mais que álcool

 
A epidemia de crack está afetando não apenas a população extremamente pobre, alvo mais comum de ações de internação compulsória no Rio e em São Paulo. Dados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) mostram que o consumo da droga e de cocaína atinge cada vez mais trabalhadores formais. Prova disso é que o volume de auxílios-doença pagos por causa do uso dessas substâncias psicoativas aumentou 216% entre 2006 e 2012, chegando a 31 mil benefícios, revela GUSTAVO URIBE. São pessoas como o advogado Maurício Bitencourte, 40 anos e pós-graduado em direito do trabalho, que perdeu o emprego por uso de cocaína e começou a consumir crack. Para especialistas, o aumento coincide com a expansão dessa droga no país. No mesmo período, os auxílios concedidos por causa do abuso de álcool ficaram estáveis, em tomo de 14 mil.