Além da falta de financiamento e
infraestrutura, a reforma agrária no país padece com o abandono dos
assentamentos pelos jovens, que saem em busca de educação, trabalho e
lazer. "A juventude está indo embora, vai para a cidade virar garçom",
admite Alexandre Conceição, coordenador do MST. A Federação dos
Trabalhadores da Agricultura Familiar calcula que oito entre dez filhos
de assentados já abandonaram o campo ou pretendem fazê-lo. O Incra
admite o problema e estuda medidas para tentar fixar os jovens à terra.