sexta-feira, 23 de março de 2012

Municípios não conseguem excelência na gestão fiscal

Os municípios do Rio Grande do Norte estão longe de ter uma boa gestão de suas finanças. De acordo com o Índice Firjan de Gestão Fiscal, 91,6% das 156 cidades potiguares avaliadas [143, em número absoluto] foram classificadas como tendo Gestão de Dificuldade ou Crítica, no que diz respeito à eficiência orçamentária. Um total de 8,3% dos municípios (13 cidades) têm uma gestão fiscal considerada "boa" e nenhum tem excelência em sua gestão fiscal.

O IFGF foi criado pelo Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro). Em sua primeira edição e com periodicidade anual, o estudo traz dados referentes ao ano de 2010 e informações comparativas com os anos de 2006 até 2009. O IFGF mostra apenas dois municípios do RN entre os 500 mais bem avaliados do país (Viçosa e Almino Afonso) e mostra 34 entre os 500 piores resultados do país. Foram avaliados um total de 5.266 municípios brasileiros, onde vivem 96% da população.

A cidade de Natal está entre as três piores gestões fiscais, situada em 24º lugar entre as capitais brasileiras, ficando à frente apenas de duas capitais, Macapá e Cuiabá. Natal foi avaliada como tendo uma gestão difícil, ou seja, conceito C, e está na 64ª posição no ranking estadual e na 3.719º entre todos os municípios brasileiros.

Os dez municípios que ocupam o topo do ranking estadual têm menos de 10 mil habitantes e uma baixa arrecadação própria. No entanto, despontam entre os dez de melhor gestão fiscal por causa de alguns pontos fortes, como a boa administração de restos a pagar e o elevado patamar de investimentos. Destacam-se: Viçosa (0,7586); Almino Afonso (0,7226); Olho d'Água do Borges (0,662) e São Fernando (0,6590).

Fonte: Tribuna do Norte, 20 de Março de 2012

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