quarta-feira, 28 de março de 2012

De olho na dengue e na assistência...

As chuvas mal começaram e em Almino Afonso já temos muitos casos de suspeita de dengue. No entanto, ainda não temos casos confirmados, visto que no Hospital Abel Belarmino de Amorim, não faz o teste que detecta a sorologia para dengue. Teste esse rápido e simples que gasta no máximo 3 minutos para ser diagnosticada a doença. Aí faço algumas indagações sobre a qualidade da assistência prestada junto à população. Onde está o plano assistencial da “Secretária de Saúde” no nosso município?  Portanto, está faltando ações de prevenção, promoção e controle de doenças por parte da “Equipe de Saúde” e de “Endemias” do município! Mas apenas isso resolveria o problema? Lógico que não, é necessário termos um “planejamento” com “ações contínuas” de “prevenção”, “promoção” e “controle de riscos e doenças”. Vejo que é necessário desenvolver ações educativas e de mobilizações na comunidade contra o mosquito “Aedes Aegypti” transmissor do vírus da dengue, porém, também é preciso evoluir na assistência de modo geral. Cabe ainda indagar, que assistência é essa prestada em nossa humilde terra! Basta precisarmos ser atendidos para detectarmos a péssima qualidade na assistência a atenção primária, secundária e terciária.  A Unidade Básica de Saúde é a porta de entrada dos usuários que procuram os serviços de saúde, entretanto, em nosso município só temos “Uma Unidade Básica de Saúde” funcionando e várias outras “Unidades Básicas de Saúde Fantasmas”. O maior problema em nosso município é a falta de compromisso do Poder Executivo e Legislativo com a população.  Além deles próprios não terem compromisso com o povo, ainda colocam pessoas nas “Secretarias“ no gerenciamento, que apenas querem usufruir dos cargos dos quais exercem e sem o mínimo preparo para exercê-los. O poder executivo do município tem que compreender que se existem vários casos de dengue, significa que está havendo falhas na “Gestão de Saúde”. Sejam essas falhas por negligência, imprudência ou até mesmo imperícia. No Sistema Único de Saúde – SUS, em um de seus princípios que é a descentralização, diz que o prefeito (a) e secretário (a) é quem decidem sobre a política local de saúde, onde e como usar seus recursos. Mas será que essas pessoas que fazem administração do nosso município estão usando de forma correta esses recursos que são destinados à saúde do nosso município? Sugiro que os profissionais de saúde procurem conhecer o perfil epidemiológico do município!


De um observador.