segunda-feira, 17 de junho de 2013

Ganhos maiores com as mulheres no comando

 
A América latina segue em menor escala a tendência dos Estados Unidos e Europa — empresas com pelo menos uma mulher no comando dos negócios têm um resultado significativamente maior do que naquelas em que o corpo executivo é formado exclusivamente por homens. Segundo pesquisa da McKinsey com 345 companhias latino-americanas listadas em bolsa em 2011, o retomo sobre patrimônio é 44% maior e a margem de lucro operacional (Ebit ou lucro antes de juros e impostos) é 47% superior.

A pesquisa aponta que as mulheres utilizam com mais frequência pelo menos cinco de nove condutas [idas como essenciais no comportamento de líderes — como desenvolvimento de pessoas, inspiração e decisões participativas.

Segundo a consultoria, estudos recentes indicam que além de representarem cerca de 50% dos consumidores, as mulheres controlam a decisão de compra de cerca de 70% dos bens de consumo ou US$ 20 trilhões, em termos globais.

Mesmo assim, o estudo mostra que a América latina está atrás da Europa, EUA e Ásia quando o tema é a participação das mulheres no alto escalão das corporações. Na média, elas representam 8% do corpo executivo das empresas e apenas 5% dos conselhos de administração, contra 10%, 17% e 8%, respectivamente. Os números do Brasil estão abaixo até da media latino-americana. A Colômbia demonstra ter a maior diversidade de gênero nas companhias.

As principais barreiras ao avanço das mulheres nas posições de liderança são a dupla jornada de trabalho e a necessidade de total disponibilidade.