Nesses último anos, o problema da falta d'água em Almino Afonso/RN tem se agravado. Isso vem ocorrendo devido ao sistema de abastecimento, que tem como responsável a CAERN, não ter sido adaptado ao crescimento populacional da cidade.
Na época - início de 1980 - quando o Governo do Estado, através da CAERN, instalou esse sistema, a cidade de Almino Afonso/RN tinha em torno de 2 mil habitantes. A partir daí, com o êxodo rural (fato principal), essa população começou a aumentar consideravelmente. Hoje já passamos dos 4 mil habitantes. Além desse crescimento populacional urbano, esse mesmo sistema passou a abastecer parte da zona rural, o que contribui ainda mais para o agravamento do problema.
Outro problema é com a adutora que leva essa água até a caixa d'água de distribuição. Pois, os canos utilizados à época - há mais de 40 anos - perderam resistência e passaram a estourar com mais frequência.
Dentre esses problemas, o mais grave ainda é a utilização de canos de amianto nessa adutora - adutora que leva água do Açude Público Lauro Maia até a Caixa D'água de Distribuição, que fica no Monte São José. Câncer de pulmão, de laringe, do trato digestivo e de ovário; espessamento na pleura e diafragma, derrames pleurais, placas pleurais e severos distúrbios respiratórios, são doenças que podem ser causadas pelo amianto. Diante disso, em 29 de novembro de 2017, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu proibir o uso de produtos fabricados com esse mineral.
"O banimento do amianto é uma recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e demais agências de saúde atuantes no Brasil e no mundo. A OMS recomenda também medidas para evitar a exposição ao amianto onde está localizado e durante a remoção de resíduos com a substância".
Portanto, a troca dessa tubulação requer urgência.
Com a palavra os poderes constituídos do Município e as autoridades responsáveis pela situação.