Um
bate-boca entre o coronel reformado Brilhante Ustra e o vereador
paulista Gilberto Natalini — que disse ter sido torturado pelo militar
em 1972 — elevou a temperatura ontem na Comissão da Verdade, criada há
um ano para investigar crimes cometidos pela ditadura. Um dos chefões da
repressão nos anos de chumbo, Ustra se declarou “combatente de
terroristas" e afirmou que Dilma integrou quatro grupos clandestinos à
época. Ele foi acusado por um ex-servidor do DOI-Codi de São Paulo de
exibir corpos de presos políticos, "ainda jorrando sangue”, como se
fossem troféus.Um
bate-boca entre o coronel reformado Brilhante Ustra e o vereador
paulista Gilberto Natalini — que disse ter sido torturado pelo militar
em 1972 — elevou a temperatura ontem na Comissão da Verdade, criada há
um ano para investigar crimes cometidos pela ditadura. Um dos chefões da
repressão nos anos de chumbo, Ustra se declarou “combatente de
terroristas" e afirmou que Dilma integrou quatro grupos clandestinos à
época. Ele foi acusado por um ex-servidor do DOI-Codi de São Paulo de
exibir corpos de presos políticos, "ainda jorrando sangue”, como se
fossem troféus.