Hipocondríaco, um tanto relapso com a própria saúde, estressado e com doenças associadas à vida moderna. Esse é o perfil médio de executivos e funcionários de grandes empresas traçado a partir do consumo de medicamentos em pesquisa feita pela empresa ePharma, a pedido do Valor. O comportamento desse universo corporativo não foge muito à regra geral da população brasileira, que troca cada vez mais os remédios de marca por genéricos e se automedica. O levantamento mostra também o consumo inadequado de medicamentos cuja prescrição médica é obrigatória, como Rivotril (antidepressivo), Viagra (combate à disfunção erétil) e antibióticos. E fica evidente que muitos, especialmente os homens, interrompem o tratamento antes do recomendado pelos médicos.