sábado, 14 de janeiro de 2012

Cordel - o cemitério de Almino Afonso/RN

O cemitério parece
Que já foi abandonado;
Só os parentes se importam
Com quem lá ‘tá’ enterrado.
Falta espaço, falta zelo;
Tá sobrando desmantelo,
Além de já ter lotado

Nas laterais, não existe
Uma limpeza adequada
E lá nos fundos, só tem
Uma parede “grudada”
Nas outras que são iguais
As citadas laterais
Que são de vara, cercadas

Na chegada se avista
O que o bom senso discorda:
No tronco de uma arvore
Um porco amarrado à corda.
Na porta do cemitério...
Vejam só que despautério!
O “bacurim” pinta e borda

Autor: A indignação.