segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Presídio de Catolé do Rocha desenvolve ressocialização através da marcenaria

   
Hermeson Amaral

A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) desenvolve projetos de trabalho e educação, que ajudam na ressocialização de apenados nas unidades penais da Paraíba. Um desses projetos ocorre no Presídio Manoel Gomes da Silva em Catolé do Rocha, a 434 km de João Pessoa, no Sertão do estado. Os reeducandos Erinaldo Pereira de Oliveira, Guilherme Oliveira de Souza e Jorge Luis Barros, desenvolvem um trabalho de marcenaria dentro da unidade.


Material produzido nos presídios

O Secretário Wallber Virgolino disse que essa Marcenaria dentro do presídio é mais um projeto que vem dando certo e hoje é um sucesso. “Gostaria de agradecer ao empenho da direção do Presídio de Catolé do Rocha, como também, os agentes penitenciários que são muito aguerridos e laboram com qualidade e dedicação à função. E quero destacar esse trabalho da Marcenaria “Vitória” dentro das instalações penitenciárias, isso mostra que com boa vontade, esforço e competência podemos melhorar ainda mais o Sistema Penitenciário Paraibano”, disse.

 Material produzido nos presídios

De acordo com o diretor Hermeson Amaral, o projeto foi desenvolvido desde fevereiro de 2012, através da parceria entre a iniciativa privada da cidade e a penitenciária. “Alguns presos tinham aptidão para a marcenaria, recebemos as máquinas por meio de doações e começamos as atividades. Então, os presos foram desenvolvendo esse trabalho confeccionando carrinhos de brinquedos, porta retratos, bandejas, enxoval para recém-nascidos, troféus e outros objetos. Além disso, já participamos desde o ano passado do Salão de Artesanato Paraibano, onde foram vendidas todas as peças expostas. Outra exposição foi realizada num Shopping da Capital e também foi vendido todo o estoque.“Gostaria de agradecer ao apoio dado pela Seap, que está disponibilizando material e equipamento para continuarmos o projeto”.

 Material produzido nos presídios

Todo o dinheiro das vendas das peças é revertido para as famílias dos presos, e de cada três dias trabalhados os apenados tem um dia de pena reduzida. Um dos presos que trabalhava na Marcenaria “Vitória” está solto em liberdade condicional e já montou até a sua oficina na cidade de Catolé do Rocha. O presídio de Catolé do Rocha foi fundado em dezembro de 2008 e atualmente tem cerca de 226 reeducandos.

Hermeson Amaral (Bacharel em Direito) é natural do Município de  Almino Afonso/RN. Seus pais são: Zé Tributa e Conceição Amaral.

Parabéns pelo belo trabalho.