domingo, 6 de abril de 2014

O papel do vereador pode incomodar

 
Tenho acompanhado de perto na minha cidade o exercício do vereador Algusto Queiroz e considero que ele tem feito um trabalho admirável, tendo em vista que tem tentado acordar o legislativo da cidade, para prestar mais atenção aos fatos e atos daquela casa do povo, como alguns falam.  

Contudo, não sei se de fato os vereadores acordaram, já que a bipolaridade do poder é rivalizado em todas as circunstâncias, sem se aceitar um ponto de vista, uma crítica, uma correção, uma demonstração de civilidade e nem se quer o verdadeiro papel do legislativo por parte de alguns membros.

Um dos papéis do vereador é fiscalizar o executivo e também o próprio legislativo. O problema na nossa sociedade é que quando alguém vai de encontro ao sistema, ou seja, ao que está posto como comum, normal e corriqueiro, as pessoas a frente de certo poder não aceitam reconhecer que estão erradas ou no mínimo equivocadas. Não aceitam nem se quer uma crítica. Há no Brasil um costume que chefe político não aceita ser criticado, ser posto ao público pelo seu erro ou equívoco.

Ao ler o texto intitulado "EXAGERO" de Alvanilson Carlos, na sua coluna do Jornal O Mossoroense, de hoje, domingo (06/04), percebe-se o tom de critica a postura de vereadores que vão em busca de aprofundar seu papel, de fazer a coisa certa, que é fiscalizar e mostrar que o vereador deve exercer seu papel primordial, que é fiscalizar e lutar pelo melhor da coletividade.

O vereador Algusto Queiroz, buscou ajudar no problema do abastecimento de água, na questão da reforma da Escola Estadual Clodomir Chaves, que está fechada, na recuperação da malha asfáltica no perímetro da cidade, na fiscalização do executivo e do próprio legislativo, principalmente quanto a prestação de contas que sempre deixou a desejar. O vereador procurou os responsáveis no Estado para ajudar na segurança da cidade. Além disso, solicitou conhecer a lista nominal dos funcionários da Câmara de Vereadores e seus respectivos salários, além de exigir a comprovação do repasse da contribuição previdenciária dos vereadores (se o presidente tem pago o INSS de todos os vereadores). Diante do exposto, Algusto tem exercido o papel de vereador tal qual deve ser, que é ajudar a coletividade e também fiscalizar.

Por fim, os embates políticos e partidários fazem parte da democracia, o que não deve fazer parte é o errado continuar a errar. O que falta é uma consciência para refletir sobre os fatos e atos do legislativo, que em alguns momentos são cobertos de dúvidas.

Observador Político