Tenho
acompanhado de perto na minha cidade o exercício do vereador Algusto
Queiroz e considero que ele tem feito um trabalho admirável, tendo em
vista que tem tentado acordar o legislativo da cidade, para prestar mais
atenção aos fatos e atos daquela casa do povo, como alguns falam.
Contudo,
não sei se de fato os vereadores acordaram, já que a bipolaridade do
poder é rivalizado em todas as circunstâncias, sem se aceitar um ponto
de vista, uma crítica, uma correção, uma demonstração de civilidade e
nem se quer o verdadeiro papel do legislativo por parte de alguns
membros.
Um
dos papéis do vereador é fiscalizar o executivo e também o próprio
legislativo. O problema na nossa sociedade é que quando alguém vai de
encontro ao sistema, ou seja, ao que está posto como comum, normal e
corriqueiro, as pessoas a frente de certo poder não aceitam reconhecer
que estão erradas ou no mínimo equivocadas. Não aceitam nem se quer uma
crítica. Há no Brasil um costume que chefe político não aceita ser
criticado, ser posto ao público pelo seu erro ou equívoco.
Ao ler o texto intitulado "EXAGERO" de
Alvanilson Carlos, na sua coluna do Jornal O Mossoroense, de hoje,
domingo (06/04), percebe-se o tom de critica a postura de vereadores que
vão em busca de aprofundar seu papel, de fazer a coisa certa, que é
fiscalizar e mostrar que o vereador deve exercer seu papel primordial,
que é fiscalizar e lutar pelo melhor da coletividade.
O
vereador Algusto Queiroz, buscou ajudar no problema do abastecimento de
água, na questão da reforma da Escola Estadual Clodomir Chaves, que está
fechada, na recuperação da malha asfáltica no perímetro da cidade, na
fiscalização do executivo e do próprio legislativo, principalmente
quanto a prestação de contas que sempre deixou a desejar. O vereador
procurou os responsáveis no Estado para ajudar na segurança da cidade.
Além disso, solicitou conhecer a lista nominal dos funcionários da
Câmara de Vereadores e seus respectivos salários, além de exigir a
comprovação do repasse da contribuição previdenciária dos vereadores
(se o presidente tem pago o INSS de todos os vereadores). Diante do
exposto, Algusto tem exercido o papel de vereador tal qual deve ser, que
é ajudar a coletividade e também fiscalizar.
Por
fim, os embates políticos e partidários fazem parte da democracia, o
que não deve fazer parte é o errado continuar a errar. O que falta é uma
consciência para refletir sobre os fatos e atos do legislativo, que em
alguns momentos são cobertos de
dúvidas.
Observador Político